Ozéia Oliveira

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terça-feira, 6 de abril de 2010

O que é asma?

O que é Asma?

“A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em indivíduos susceptíveis esta inflamação causa episódios recorrentes de tosse, chiado, aperto no peito, e dificuldade para respirar. A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos tais como alérgenos, irritantes químicos, fumaça de cigarro, ar frio ou exercícios”.

“Quando expostos a estes estímulos, as vias aéreas ficam edemaciadas (inchadas), estreitas, cheias de muco e excessivamente sensíveis aos estímulos”. (GINA – Iniciativa Global para a Asma)

Na definição acima, temos algumas pistas importantes sobre esta doença:

Doença inflamatória: – significa que seu tratamento deve ser feito com um antiinflamatório.

Doença crônica: – a asma não tem cura, mas pode ser controlada.

Indivíduos susceptíveis: – nem todas as pessoas têm asma; é preciso ter uma predisposição genética que, somada a fatores ambientais, determinam a presença da doença.

Episódios recorrentes de sintomas:- os sintomas não estão presentes o tempo todo, são as manifestações de uma piora da inflamação, esta sim presente cronicamente.

A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos: é a inflamação que deixa as vias aéreas mais sensíveis, o que confirma o importante papel da inflamação nesta doença.

Quando expostos a estímulos, as vias aéreas se tornam edemaciadas, estreitas, cheias de muco: - existem estímulos que desencadeiam as crises de asma. A presença destes estímulos, que também chamamos de desencadeadores, causa o inchaço, a presença de muco e o estreitamento das vias aéreas dificultando a passagem de ar, daí os sintomas da asma nos momentos de crise.

Os mecanismos que causam a asma são complexos e variam entre a população. Nem toda a pessoa com alergia tem asma e nem todos os casos de asma podem ser explicados somente pela resposta alérgica do organismo a determinados estímulos.

Se não for tratada, a asma pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de uma pessoa. No entanto, se controlada, é possível levar uma vida produtiva e ativa.

Antigamente, a asma era chamada de bronquite, bronquite alérgica ou bronquite asmática. O nome asma estava vinculado aos casos mais graves. O nome correto é simplesmente ASMA.

A bronquite é, na verdade, a inflamação dos brônquios e diferente da asma pode ter sua causa bem definida, por exemplo, uma infecção por bactérias ou vírus. Também difere da asma por apresentar um tempo de início definido e poder ser totalmente tratada.

A asma pode ser classificada como intermitente ou persistente. Dentro dos quadros persistentes são definidos diferentes níveis de intensidade da doença: leve, moderada ou grave.

Esta classificação se faz de acordo com a presença dos sintomas (freqüência e intensidade), o quanto interfere no dia-a-dia do asmático e, o comprometimento de sua função pulmonar.

Asma Intermitente:

sintomas menos de uma vez por semana;

crises de curta duração (leves);

sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês);

provas de função pulmonar normal no período entre as crises.


Asma Persistente Leve:

presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porém, menos de uma vez ao dia;

presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês,porém, menos de uma vez por semana;

provas de função pulmonar normal no período entre as crises.

Asma Persistente Moderada:

sintomas diários;

as crises podem afetar as atividades diárias e o sono;

presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana;

provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) >60% e < 80% do esperado.

Asma Persistente Grave:

sintomas diários;

crises freqüentes;

sintomas noturnos freqüentes;

provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) > 60% do esperado.

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