Ozéia Oliveira

Ozéia Oliveira
SEJA VOCÊ!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A Hipocrisia Ainda Existe Nesse Pais



Diariamente eu me deparo com pessoas que insistem em me dizer que o preconceito é coisa do passado, que homofobia só existe na TV e que o respeito pelos gays já é algo real!Real? Desde quando porque esqueceram de me avisar!Todos os dias recebo noticias de pessoas que são espancadas, violentadas e mortas, pelo único fato de serem gays. E ainda tem gente que vem dizer que respeito pela classe LGBT existe. Isso é uma piada e de muito mau gosto!Tudo parece distante até para nós gays, mas quando tomamos conhecimento de casos com pessoas próximas, amigos ou parentes percebemos que o distante esta mais perto do que imaginávamos.No último sábado, 03 de Setembro, ao encontrar com uma amiga em uma boate no interior de São Paulo fui surpreendido com a noticia de que sua namorada havia sido agredida em um shopping na cidade de Santa Bárbara do Oeste. Na hora eu imaginei que havia sido alguma briga por ciúmes, mas quando elas relataram a situação fiquei pasmo e percebi o como estamos enganados com a real situação da classe gay frente aos héteros nesse pais.A garota foi agredida por um segurança por ter beijado sua namorada no shopping. Ao presenciar o beijo, o segurança, abordou ambas e solicitou que elas se retirassem do local, óbvio que elas como duas mulheres inteligentes e militantes da causa se recusaram, foi onde para surpresa de ambas, o segurança agarrou o pescoço de uma delas e começou a arrastá-la pelo shopping, os gritos e o pedido para que ele parasse não foram ouvidos e a situação só foi controlada após a chefia de segurança aparecer e solicitar que todos fossem até uma sala reservada.A garota agredida sofreu alguns arranhões, ficou com pescoço marcado e o choque da humilhação pública. O segurança foi demito e a equipe da empresa apenas pediu desculpas pelo ocorrido!As desculpas poderiam ter sido aceitas, mas esse não é o caso, ela prometeu entrar com uma ação contra o shopping que é responsável pela contratação da empresa terceirizada que cuida da "segurança" do estabelecimento e de seus clientes.Nesse caso fica claro como os seguranças desse país não são preparados e depois dizem que o desemprego está aumentando. Quero aproveitar para pegar emprestado um trecho de um texto que foi publicado sobre esse mesmo caso: -"Não desejo mal a este segurança é claro, aliás desejo coisas boas, principalmente que tenha muitos filhos e netos e bisnetos homossexuais, pois quem sabe este se torne mais humano e digno. Outro desejo é que este ao bater numa mulher novamente veja sua mãe, pois bater em mulher pra mim é um dos atos mais covardes existentes, e isso sim é crime", por Gabriela Bragaglia.Depois de ler tudo isso você ainda acredita que nosso pais conseguiu acabar com o preconceito?

Georgia Brown ganha destaque com novo single



O novo hit da cantora Georgia Brown é destaque nos principais charts de música eletrônica no Brasil. Com estreia exclusiva pela rádio Ômega Hitz, o single foi oficialmente lançado em dezembro de 2009 e conta com versões de grandes produtores como Rafael Lelis, Tommy Love, projeto Altar e Hytraxx, que assina a produção como original mix.
‘Love 4 Real’ é a primeira composição da cantora voltada para house music, seu primeiro trabalho para o público LGBT aconteceu com ‘Loneliness’, versão de Allan Natal para o single que foi originalmente gravado como Jazz.O hit estreou entre as mais pedidas pela Ômega Hitz, a cada semana escala posições e ganha força entre os ouvintes da maior emissora de web-rádio gay do Brasil.
O single foi disponibilizado para venda digital através do conceituado portal MasterBeat, referência mundial em vendas de singles de música eletrônica no México, Brasil e E.U.A. Com 2 dias após o lançamento, Love 4 Real, estreiou no top 03 entre os mais vendidos do portal e com 4 dias de vendas, chegou na primeira posição na versão do top DJ Rafael Lelis.
Em entrevista exclusiva, Georgia Brown define o DJ Rafael Lelis como a ‘grande majestade das pistas’ e afirma que Hytraxx é o produtor do futuro.Novas versões de ‘Love 4 Real’ já estão disponíveis na programação da Ômega Hitz e para vendas através da MasterBeat. O público amante de house tribal encontra nas músicas de Georbia Brown a fusão da batida perfeita com o vocal e talento da cantora que marca presença no Guinness Book, o livro dos recordes.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Entenda como funciona a paixão
Saiba os efeitos que apaixonar-se por alguém provocam em seu corpo
Alguns sintomas parecem de doença:

batimentos cardíacos acelerados, tremor nas mãos, rubor na face, euforia desenfreada... Para entender o que acontece no organismo dos obcecados de amor, a antropóloga americana Helen Fisher gastou dez anos pesquisando gente nesse estado.

Por meio de exames de ressonância magnética, ela constatou que os neurotransmissores dopamina e norepinefrina aparecem em maiores concentrações no cérebro dos apaixonados. Basta a pessoa cair de amores para os níveis dessas substâncias subirem. A dopamina determina a forte motivação, a sensação de êxtase e os comportamentos focados em um objetivo. Ou seja, é por causa dela que pensamos obsessivamente no objeto da nossa afeição (a ponto de não conseguirmos enxergar as características negativas dele!). Dopaminados ainda perdem a noção de perigo (transam sem camisinha na boa, por exemplo) e podem demonstrar comportamentos fora do normal. A norepinefrina, por sua vez, deriva da dopamina e por isso produz sintomas semelhantes aos dela, como energia excessiva e, conseqüentemente, insônia e perda de apetite.

Por que nos apaixonamos?

Do ponto de vista biológico, a paixão existe para garantir a procriação. Apaixonada, a mulher seria fiel ao homem (e isso garantiria a ele a certeza da paternidade). Apaixonado, o homem seria fiel à mulher (e isso garantiria a ela ajuda para cuidar do bebê, pelo menos até que ele se tornasse um pouco menos dependente). O psiquiatra americano James Leckman, um dos principais estudiosos do assunto, defende que a duração média desse estado amoroso corresponde ao tempo necessário para a concepção, gestação e nascimento de uma criança. Mais precisa, Helen Fisher acredita que, por ter origem química, a paixão tem vida variável entre 6 e 18 meses. Segundo a antropóloga, com o tempo, as substâncias responsáveis por ela passariam a circular em menores quantidades no cérebro. Outra hipótese é a de que os receptores dessas substâncias começariam a se acostumar com o seu fluxo (a conseqüência seria a diminuição de seu efeito). Há ainda a possibilidade de que outras substâncias do cérebro inibam a ação dos neurotransmissores da paixão. Independentemente da razão, o resultado é a perda de todo aquele ardor. É o fim? “Quando os meses se tornam anos, o contentamento romântico tende a amadurecer e virar uma união profunda”, diz Helen Fisher, aliviando a barra. “O êxtase, a energia e o pensamento obsessivo dão lugar a sentimentos de segurança e contentamento.” Ou não. Há sempre o risco, claro, de depois da paixão, em vez de amor, surgir o... nada.

Ginecologistas afirmam que na adolescência a tendência a se apaixonar é maior porque nessa fase os hormônios sexuais (os femininos estrógeno e progesterona e o masculino testosterona) começam a ser produzidos, provocando um choque no organismo desabituado a eles. “Mulheres, principalmente, são mais sujeitas à ação dos hormônios por causa das variações do ciclo menstrual”, diz Carolina Carvalho, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mulheres ficam mais propícias a apaixonar-se na metade do ciclo, na fase da ovulação (a libido aumenta nesse período porque o corpo se empenha em cumprir a função reprodutora para a qual foi projetado). Já a fase da pré-menstruação é a pior em termos de capacidade de paixão. A maturidade emocional que nasce do acúmulo de experiências também explica por que nos apaixonamos menos com o passar do tempo. O lado racional passa a pesar mais. “As pessoas começam a analisar cada situação no contexto da vida e a se perguntar se vale a pena ou não arriscar-se em nome de uma paixão”, diz o neurocientista Edson Amaro, professor do Departamento de Radiologia da Universidade de São Paulo (USP).

Será que vale a pena ser tão racional?

Após o luto, e preciso encontrar a motivaçao para seguir em frente


O processo de luto


O luto é o lento processo de redefinição do nosso mundo sem a presença de alguém que amamos. Leva tempo e paciência para nos adaptarmos a esta grande perda. Não há mais fórmula a ser empregada, nem um planejamento a seguir. O luto é o processo de retomarmos muitas e muitas vezes às nossas memórias, sentimentos e imagens de nosso ente querido até que a perda se torne suportável.

Nossa resposta inicial à perda esmagadora é geralmente uma sensação de torpor. Essa reação natural amortece o golpe e nos permite encarregar-nos das responsabilidades e preocupações que envolvem a morte de um ente querido. A maioria das pessoas experimenta também algum tipo de negação, enquanto a mente e o coração tentam se conformar e se acomodar à perda. com o tempo, você perceberá que pode encarar sua perda. embora parte de você sempre vá estar enlutada, será possível assimilar a morte do seu ente querido.

Perder o companheiro é um processo doloroso em qualquer idade. Porém, quando o casal é idoso e viveu muitos anos juntos, o impacto do luto pode ser devastador e, não raro, levar a uma depressão fatal. São muitos os casos em que, após a morte de um cônjuge, o outro falece pouco tempo depois. Para que a viuvez não represente o fim da vida para quem fica, o apoio familiar, uma atividade motivacional e uma rede de amizades são fundamentais.

De acordo com o geriatra Salo Bucksman, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, a perda do companheiro acarreta muitas outras, como a perda da companhia, do papel de cuidador mútuo (cuidar do outro muitas vezes passa a ser a razão de existir) e das próprias referências, já que o casal construiu uma vida juntos. Além disso, a dificuldade em lidar com as gerações mais novas faz com que ambos sintam-se ainda mais apegados um ao outro. "Eles falam a mesma língua e, depois de muitos anos juntos, têm muita afinidade".

Salo ressalta ainda que a viuvez implica, em alguns casos, na perda da independência. "Em algumas relações, homem e mulher têm papel bastante definidos. Ele fica responsável pelas finanças, enquanto ela cozinha e cuida da casa. Quando um morre, o outro já não consegue fazer o que o companheiro fazia e perde a independência", explica o geriatra.

Outro impacto é a perda financeira que vem com a viuvez. Em alguns casos, o idoso terá dificuldades em se manter sozinho, e caberá à família oferecer esse suporte. "Os parentes ajudarão o indivíduo a se reconstruir tanto no aspecto emocional quanto no financeiro", completa o especialista.

Tudo isso pode levar a uma depressão, em alguns casos, fatal. O viúvo perde a motivação para viver, o auto-cuidado e não se alimenta direito. Como conseqüência, as defesas do organismo diminuem, tornando-o suscetível a uma infecção, que aliada à idade pode levar a morte.
Para que a viuvez não represente o fim para quem continua, é preciso, antes de tudo, viver e assimilar o luto. Nesse caso, os familiares têm papel fundamental. É importante que eles não critiquem o idoso ao vê-lo chorar, e não deixem de falar sobre o assunto. "O luto deve estar bem elaborado na cabeça do indivíduo. Não adianta fingir que nada aconteceu".